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A reindustrialização do Brasil dependerá de acordos entre países

22.02.2023

Assunto é destaque em debates com propostas para retomada do desenvolvimento econômico. Geraldo Alckmin é defensor da bandeira e promete acelerar processos


A necessidade da “reindustrialização” vem ganhando espaço nos debates de propostas para retomada do desenvolvimento econômico do Brasil. A preocupação existe aqui e lá fora. Associações empresariais como Abdib (Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base) e CNI (Confederação Nacional da Indústria), também as entidades representativas de trabalhadores se mobilizam em defesa da recuperação do prestígio, da produtividade e da empregabilidade das indústrias no Brasil.


Na visita do chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no fim de janeiro, a CNI e representantes da indústria alemã entregaram a ambos um documento com propostas para fortalecer esse setor e promover a sinergia entre as cadeias produtivas dos dois países. Um desses pontos defende que os governos trabalhem em conjunto para ajudar “nos desafios enfrentados pelas indústrias brasileira e alemã de crescer de forma eficiente e competitiva”.


A “desindustrialização” também preocupa os trabalhadores e foi debatida por sindicalistas no Fórum Social Mundial, em Porto Alegre, em janeiro. As duas maiores centrais sindicais brasileiras, CUT e Força Sindical, se juntaram num movimento internacional em 2020, e criaram a IndustriALL-Brasil “para defender os direitos trabalhistas e sociais e lutar pela reindustrialização do país”. No evento, afirmaram que o desenvolvimento industrial deve vir com geração de empregos, justiça social e ambiental. (Exame/ Esfera Brasil)

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