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Conferência debate redução das emissões de gás carbônico


12.04.24


Autoridades e líderes empresariais participam de discussão em Conferência realizado pelo Sifaeg.


O setor bioenergético se reuniu nesta sexta-feira, 12, na Conferência sobre Transição Energética e Desenvolvimento, realizada em Goiânia. Durante o evento, foi celebrada a assinatura do convênio da Campanha de Valorização do Etanol em Goiás, envolvendo as entidades participantes do Fórum Empresarial (FEE). O presidente-executivo da Adial, Edwal Portilho, o Tchequinho, participou do evento.


A Adial se compromete em utilizar etanol em suas frotas de veículos leves, como parte da iniciativa Movido pelo Agro – Etanol. “A Adial é composta por uma grande parte das indústrias associadas à produção de alimentos e biocombustíveis. A produção de biocombustíveis é vital em escala global para reduzir as emissões de carbono e aumentar a captura de carbono por meio do cultivo de cana-de-açúcar, gramíneas e oleaginosas”, disse Tchequinho.


Filiados da FAEG, FCDL, ACIEG, FECOMÉRCIO, ADIAL, FACIEG, OCB e FIEG, também firmaram o compromisso.


O setor também celebrou a assinatura do projeto que cria Política Estadual de Combustíveis de Goiás pelo governador Ronaldo Caiado, que que visa valorizar a produção local de biocombustíveis, fortalecer a indústria estadual, agregar valor à produção agrícola e fomentar o crescimento econômico regional. A proposta ainda será apreciada pela Assembleia Legislativa.


O presidente-executivo do Sifaeg e vice-presidente da Fieg, André Rocha, explicou que o verdadeiro adversário das mudanças climáticas é o carbono, e não o motor a combustão. "A discussão atual concentra-se em encontrar rotas eficientes para reduzir o consumo de carbono, reconhecendo as particularidades e desafios específicos da matriz energética e condições socioeconômicas de países como China, Estados Unidos, Brasil e os países europeus", considerou.


O presidente do Bioenergia Brasil e presidente da Associação da Indústria Sucroenergética de Minas Gerais (SIAMIG), Mário Campos, relembra que desde os anos 70, o Brasil tem liderado esse movimento, utilizando biocombustíveis em diversos setores de transporte, seja pesado ou leve. Essa participação nos coloca como protagonistas na transição energética global.

Goiás e o Brasil têm se destacado nesse contexto “com aproximadamente 90% de sua energia proveniente de fontes alternativas, o que contribui significativamente para a descarbonização e a redução das emissões de gases para a atmosfera”, pontua o presidente da Fieg, Sandro Mabel.

Oportunidades


O vice-presidente Executivo de Etanol, Açúcar e Bioenergia da Raízen, Francis Vernon Queen Neto, afirma que o potencial das energias renováveis é inegável. “Estamos testemunhando um mundo que busca alternativas aos recursos fósseis existentes, e as energias renováveis se apresentam como uma solução sustentável para atender às diversas demandas por combustíveis, produtos químicos e sustentabilidade em geral".

Nova política

Recentemente, o Congresso Nacional brasileiro aprovou projetos significativos, como o Programa de Apoio à Transição Energética (PATEN) e o Programa de Mobilidade Verde (MOVER), que buscam impulsionar a transição para fontes de energia mais limpas e renováveis. Além disso, está em processo de aprovação um projeto para regulamentar o mercado de carbono, complementando iniciativas anteriores, como o RenovaBio, que incentiva o uso de biocombustíveis.

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