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Desemprego em Goiás é o menor desde 2014


17/11/2022


A taxa de desemprego em Goiás caiu para 6,1% no terceiro trimestre de 2022, após ter ficado em 6,8% no segundo trimestre do ano. Esse é o menor percentual desde o quarto trimestre de 2014, quando o índice esteve em 5,2%, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta quinta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No país, o desemprego caiu de 9,3% para 8,7%

Em números absolutos, a população desocupada em Goiás foi estimada em 246 mil pessoas, com queda de 24 mil em relação ao trimestre anterior (270 mil pessoas) e redução de 129 mil pessoas em relação quando comparada ao mesmo trimestre do ano anterior (375 mil pessoas).

Conforme a pesquisa, Goiás tinha 4 milhões de pessoas na força de trabalho no terceiro trimestre deste ano, com aumento de 1,2% (46 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior. A força de trabalho é composta pelos ocupados (incluindo subocupados por insuficiência de horas) e desocupados.

A taxa de informalidade no Estado, que havia atingido 39,8% no primeiro trimestre do ano, caiu para 39,5% no segundo trimestre de 2022 e se estabilizou em 38,8% no terceiro trimestre. A informalidade é mensurada por meio de cinco grupos: empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada, empregado doméstico sem carteira de trabalho assinada, empregador sem registro no CNPJ, trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ e trabalhador familiar auxiliar.

Comércio

Em relação aos grupamentos de atividades no trabalho principal, a pesquisa registrou estabilidade em todos os grupos. Entre eles, destaca-se o grupo do comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, que sozinho empregou 796 mil pessoas no terceiro trimestre de 2022, ou seja, 21,1% daspessoas com 14 anos ou mais de idade ocupadas no estado estão lotadas no grupamento em questão. Essa atividade subiu 19,4% em relação ao mesmo trimestre de 2021, aumento de 130 mil pessoas.

O segundo grupo com maior quantitativo de pessoas ocupadas foi o da Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, que empregou 588 mil pessoas no terceiro trimestre de 2022, o equivalente a 15,6% do total. Em terceiro, está o grupo da Indústria geral, que empregou 475 mil pessoas no trimestre base dessa pesquisa, o que representa 12,6% dos trabalhadores goianos.

Rendimento médio

No terceiro trimestre de 2022, a pesquisa estimou que o rendimento médio real habitual de todos os trabalhos foi de R$ 2.646 em Goiás. Esse valor representa aumento de 6,4% em relação ao segundo trimestre do ano (R$ 2.486) e também em relação ao mesmo trimestre de 2021 (R$ 2.543). No país, o rendimento médio foi de R$ 2.737 no terceiro trimestre de 2022.

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