29.08.2023
Apesar de subir sete posições no

geral de competitividade dos Estados, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), Goiás deixa a desejar quando o assunto é inovação. Essa foi uma das afirmações da reunião desta segunda-feira, 28, na reunião plenária do Movimento "Pacto Goiás pela inovação", que aconteceu na Casa da Indústria da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg).
De acordo com o estudo, o Estado perdeu quatro posições nesse pilar, passando a ocupar o 21º lugar na avaliação, que considera os quesitos Investimentos Públicos em P&D, Patentes, Bolsa de Mestrado e Doutorado, Empreendimentos Inovadores, Pesquisa Científica, Empresas de Alto Crescimento e Informação e Comunicação.

O encontro, que contou com participação de representantes das 42 instituições que formam a aliança, foi acompanhado pelo assessor executivo da Adial, João Paulo Nogueira. O encontro é realizado a cada três meses. Esta edição contou com a palestra da Gestora do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) Goiás, Milene Dantas, e com Conexão com José Vale da Agência para a Competitividade e Inovação (IAPMEI) de Portugal, além da apresentação de dois novos projetos: Agro inovador e indicadores e ranking de inovação, já citados.
Números

Dos sete indicadores avaliados, Goiás perdeu posições em três, manteve-se em outros três e avançou de lugar em apenas um quesito, que avalia Empreendimentos Inovadores. Segundo o o secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação, José Frederico Lyra Netto, preocupação com o resultado e reiterou o propósito do Pacto pela Inovação de trabalhar pela melhoria das políticas voltadas ao setor. Na oportunidade, foi deliberada a criação de grupo de trabalho dedicado à análise da pesquisa para que sugestões sejam formuladas com o intuito de reverter esse quadro, fazendo com que o Estado avance nas próximas avaliações.
A próxima reunião plenária do Pacto Goiás pela Inovação está agendada para 28 de novembro. (Com assessoria da Fieg)
Fotos: Fieg
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