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Produção industrial por mão de obra carcerária cresce 1.000% em Goiás

11.05.2023



Produtos serão exibidos na Pecuária (FOTO: DGAP)

A produção industrial do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, gerido pela Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), cresceu 1.000% por mão de obra carcerária em Goiás em 2022.


A produção de marcenaria incluiu a confecção de brinquedos, móveis, quadros e jogos de tabuleiros. As atividades fazem parte do processo de ressocialização do Complexo, com profissionalização e emprego da mão de obra carcerária.


Os produtos confeccionados serão apresentados na 76° Exposição Agropecuária de Goiás, entre os dias 18 e 28 de maio, no Parque de Exposições Pedro Ludovico Teixeira, no Setor Nova Vila. A Polícia Penal terá um estande na feira para demonstração dos trabalhos realizados.


Atualmente, 52 detentos, entre homens e mulheres, fazem serviços nas oficinas, que compreendem serralheria, marcenaria, alfaiataria, serviços gerais e cozinha. Outros 185 custodiados trabalham nas empresas conveniadas. Todos são remunerados e têm direito a remição de pena, conforme determina a Lei de Execução Penal (LEP).


Diversificação

Para 2023, a DGAP trabalha com uma nova perspectiva: a diversificação dos itens. Em março, a Seção Industrial adquiriu duas máquinas para a oficina de marcenaria: uma serra esquadrejadeira e uma tupia de mesa, com recursos do Conselho da Execução Penal de Aparecida de Goiânia. O primeiro equipamento é utilizado para cortes precisos em materiais, como compensado e MDF; o segundo é ideal para encaixes, molduras e para aprimorar detalhes decorativos nas peças.


A partir disso novos brinquedos — miniaturas de caminhões, tratores, caravelas e aviões —, artigos com temática policial, painéis e aves decorativas, além de jogos de tabuleiro, passaram a ser confeccionados em madeira. Os itens somam-se aos já conhecidos objetos produzidos com o mesmo material pela Seção Industrial, como mobiliários infantis e brinquedos educativos. Além dos serviços em madeira, quadros com pinturas emoldurados também estão entre os artigos confeccionados.


“Estamos modernizando e ampliando a Seção Industrial. A meta da DGAP, para este ano, é abrir aproximadamente 1 mil vagas de trabalho dentro do Complexo Prisional”, afirma o diretor-geral de Administração Penitenciária, Josimar Pires. “A ideia é que, quando essas pessoas deixarem a prisão, possam ser reintegradas de fato à sociedade e ao mercado de trabalho”, emenda. (A Redação)

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