Quirinópolis mostra o potencial agrícola do Sul Goiano
- Cejane Pupulin
- 16 de jun.
- 2 min de leitura
Atualizado: 18 de jun.
16.06.2025
Estudo traz dados sobre o desempenho do setor agropecuário em Quirinópolis, referência em produção agrícola no estado

A região de Quirinópolis (GO) possui um custo de produção 19% inferior em comparação a outros polos agrícolas no país, como Ribeirão Preto (SP). E uma produtividade 7% superior, considerando a safra 2023/24. Segundo estudo da Associação dos Defensores do Agro (ADEAGRO).
O estudo traz informações sobre o desempenho do setor agropecuário em Quirinópolis, referência em produção agrícola no estado, que fica a quase 300 quilômetros de Goiânia. Além de desafios que exigem planejamento estratégico e visão de longo prazo dos produtores, especialmente do setor canavieiro.
A pesquisa aponta que o breakeven (ponto em que as receitas de uma empresa se igualam aos seus custos) de Quirinópolis é 8% superior ao de Ribeirão Preto. Mesmo com custos menores e produtividade maiores em razão do baixo valor que vem sendo pago pelo Açúcar Total Recuperável (ATR).
Desafio do etanol
O levantamento também traz uma análise na produção do etanol. Goiás é o segundo maior produtor do Brasil (somados milho e cana), crescendo 41% nos últimos 10 anos.
Só o etanol de cana cresceu 22% no estado nesse período, enquanto a média nacional foi uma alta de apenas 2%. O etanol de milho apresentou crescimento ainda mais expressivo: entre 2018 e 2024, a produção cresceu 297% no estado.
O estudo prevê que o etanol de cana irá crescer nos próximos anos, considerando as projeções da produção. Entretanto, perderá market share para o etanol de milho, caindo de 83% em 2023 para 67% em 2034.
“Com o crescimento expressivo da produção de etanol em Goiás e o desempenho superior da soja e milho em termos de rentabilidade, o estudo oferece uma visão clara dos desafios e oportunidades para produtores e investidores da região. O que nos permite traçar melhores estratégias para garantir aos nossos associados segurança e informação para a continuidade e crescimento da agricultura na região”, finaliza a presidente da ADEAGRO. (Empreender em Goiás)
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