19/12/2022
Segundo pesquisa, 33% devem ser usados no comércio, 17% em serviços e 12% para poupança
Segundo a pesquisa da Confederação Nacional de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a segunda parcela do 13º deve injetar mais de R$ 112 bilhões na economia brasileira. O estudo mostrou ainda que R$ 37,2 bilhões (33%) devem ser usados no comércio, R$ 19,6 bilhões (17%) em serviços e R$ 13,5 bilhões (12%) para poupança.
Com cálculos que cruzam dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com o nível de endividamento das famílias, a pesquisa mostra que o principal destino desta segunda parcela será o pagamento de dívidas, com R$ 42,7 bilhões, 38% do total projetado.
Especialistas recomendam que antes de decidir o que fazer com o dinheiro, o ideal é que o consumidor análise sua situação financeira e estabeleça suas prioridades. Para eles, o 13º salário deve ser, primeiramente, utilizado para pagar dívidas atrasadas, empréstimos e investimentos.
Edemilson Koji Motoda, diretor do Grupo KSL – empresa de crédito e cobrança que há mais de 20 anos no mercado utiliza do atendimento humanizado para finalizar seus acordos –, relata que os consumidores sempre procuram agendar seus acordos próximos ao recebimento do 13º salário.
O empresário acredita na importância de haver uma reeducação financeira, mostrando para população os benefícios de quitar suas dívidas, evitando acúmulos de encargos e juros. “Dívida é ruim para qualquer pessoa, assim, quanto antes poder quitá-la é fundamental para organização e saúde financeira e o 13º é uma ótima oportunidade para colocar suas contas em dia”, finaliza. (Brasil Econômico)
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