28.08.2024 O presidente-executivo da Adial, Edwal Portilho, conhecido como Tchequinho, participou nesta quarta-feira, 28, do Painel Logístico realizado durante a Ficomex. O tema do debate foi "Novas opções de escoamento da produção do Brasil Central". O painel contou também com a presença de Pedro Salles, Secretário de Estado de Infraestrutura; João Braz, Diretor de Terminais e Logística do Porto do Açu; o Gerente Executivo de Comércio Exterior da Milhão Ingredients, Valdo Rodrigues do Carmo; e Márcio Guiot, Presidente do Porto de Suape, um porto público em Pernambuco. Tchequinho destacou que Goiás é a sétima maior economia do Brasil, ressaltando o papel da Adial (Associação Pró-Desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás) em trabalhar com grandes players, como o Porto do Açu, para impulsionar o desenvolvimento da região. Ele também expressou preocupação com a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), especialmente no que se refere à logística e à competitividade de Goiás e da região Centro-Oeste. Um ponto crítico levantado é que, apesar das audiências públicas estarem sendo agendadas, nenhuma delas ocorrerá em Goiás, o que pode indicar um possível desinteresse pelas necessidades de infraestrutura e logística do estado. Pedro Salles destacou que o Porto de Santos está em processo de saturação e, por isso, a presença de dois portos no painel é relevante. João Braz observou que o trabalho do Porto Açu iniciou concentrando-se principalmente em óleo, gás e minério de ferro. Ele mencionou que há uma oportunidade em Goiás para consolidar parcerias com o agronegócio, o que poderia aumentar a competitividade rodoviária. "Já estamos desenvolvendo trabalhos para aproveitar essas oportunidades", acrescentou João Braz. O gerente executivo de comércio Exterior da Milhão contou o case de sucesso com as importações com o Porto Açu. Márcio Guiot, Presidente do Porto de Suape, apresentou o Porto aos presentes, destacando a eficiência operacional da infraestrutura. Durante sua fala, ele ressaltou que o Porto de Suape não possui filas, enfatizando a vantagem de operar em um ambiente sem atrasos. Guiot afirmou: "Às vezes, é melhor investir dois dias no transporte rodoviário a mais do que esperar dez dias para a carga sair."

28.08.2024 O presidente do Conselho da Adial, Zé Garrote, participou do Painel do Agro na Ficomex nesta quarta-feira, 28. Ao seu lado estavam o ex-presidente da Adial, Otávio Lage, e o presidente-executivo da Fieg, André Rocha Para Zé Garrote, o Brasil vem passando por um processo de desindustrialização, apesar de ser um país fortemente voltado para o agronegócio. "Curiosamente, não temos fábricas de tratores e automóveis que atendam plenamente esse setor. Nosso modelo de infraestrutura foi baseado em rodovias, o que limita o escoamento da produção", pontua. Ele completa que o agro é um setor promissor, ja que o País oferece  boas condições ambientais, como terras férteis, clima favorável e chuvas. No entanto, é fundamental industrializa os produtos para agregar valor. "A Reforma Tributária trará impactos significativos, e aguardamos a Reforma Administrativa para otimizar os processos", explica. Otávio Lage compartilhou um pouco de sua trajetória com a Jalles Machado, destacando o foco na qualificação profissional. Ele explicou: "Investimos em tecnologia para automação industrial e aumento da produtividade rural. Com isso, conseguimos alcançar uma produção de 95 a 96 toneladas por hectare", revela. Mercado externo Para o presidente do Conselho da Adial, a exportação brasileira possui grande potencial de crescimento, com produtos de alta qualidade e empresários que investem nas indústrias já estabelecidas no país. No entanto, para destravar o verdadeiro potencial da economia brasileira, é necessário avançar em algumas frentes cruciais. "Desburocratizar os processos e oferecer incentivos para a exportação são passos fundamentais para promover a competitividade internacional de nossos produtos", explica. Além disso, um dos maiores desafios a serem superados está na infraestrutura logística e portuária, que atualmente carece de contêineres e de modernização, dificultando o escoamento de mercadorias para o mercado externo. Outro entrave importante é o setor elétrico. A falta de energia de qualidade e com confiabilidade compromete o pleno funcionamento da indústria e a expansão de novos negócios. Para que o Brasil possa deixar de ser "o país do futuro" e se firmar como uma potência global, é imperativo que invista de forma estratégica em sua infraestrutura, tanto logística quanto energética.

27.08.2024 Os associados da Adial participaram na manhã desta terça-feira, 27 de setembro, em Goiânia, do Meeting Adial, que nesta edição contou com a participação do Terca Zilli Armazéns Gerais, empresa localizada no Espírito Santo e líder de mercado no setor logístico de importação e exportação. Durante o evento, foram apresentadas e discutidas as oportunidades e desafios do setor. O presidente da empresa, Osvaldo Zilli, ressaltou a importância de conhecer as particularidades de cada estado e enfatizou que o conhecimento pode expandir oportunidades. "Participar de discussões como essa é uma excelente maneira de investir tempo em aprendizado e crescimento", disse. Ele destacou ainda que o mercado está repleto de coisas interessantes e inovadoras. "O desenvolvimento contínuo é essencial para manter a competitividade", acrescentou. A atuação da Adial em diversas áreas para o desenvolvimento do setor industrial goiano foi apresentada pelo diretor de Relações Institucionais e Governamentais da Adial e Adial Log, Eduardo Alves. A diretora comercial do Terca, Sarah Kirchmeyer, apresentou a operação da empresa e destacou a excelência na logística e na distribuição de cargas. A apresentação evidenciou como o Terca tem se consolidado no mercado logístico nacional. A discussão também envolveu uma análise sobre a realidade das empresas associadas à Adial e as possibilidades de avanços na competitividade por meio da logística. Foram abordadas as margens logísticas e as oportunidades que podem ser exploradas pelos associados para maximizar seus resultados. Indagado pelos participantes, o diretor do Terca, Paulo Alves, falou sobre os desafios enfrentados na qualificação da mão de obra, especialmente nas áreas técnicas. "Temos investido na qualificação da mão de obra técnica nos últimos dois anos, mas ainda enfrentamos dificuldades, principalmente nessa área", disse. Em razão disso, a empresa busca parcerias com institutos de qualificação para suprir essa demanda. O evento teve como objetivo apresentar a empresa parceira como uma solução estratégica para a geração de negócios com foco em importação e exportação.

28.08.2024 *Zé Garrote Nas últimas décadas, desafios importantes estiveram na pauta da sociedade. Espontaneamente, a Associação Pró-Desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás (Adial) se inseriu nestes movimentos vanguardistas: defendemos a industrialização como ferramenta de desenvolvimento regional e, também, de redução da desigualdade social. Mas a entidade se tornou membro do Pacto Global da ONU (Organização das Nações Unidas) Rede Brasil e assumiu metas e compromissos no projeto Ambição 2030. São questões urgentes que nos motiva a aderir e divulgar no Pacto Global da ONU, pois é a maior ação de sustentabilidade corporativa do mundo. Vamos unir forças em Goiás, com empresas goianas e entidades co-irmãs que estão conosco nesta jornada. O pacto conta com sete importantes iniciativas, pensadas pela ONU para acelerar as metas propostas pela Agenda 2030. São eles: Movimentos Mente em Foco, Elas Lideram 2030, +Água, Salário Digno, Raça é Prioridade, Ambição Net Zero e Transparência 100%. Este pacote de ações, conhecido como Agenda dos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) e de nossos Dez Princípios, vai ganhar o mundo. A Adial, que já tem ações há décadas com agentes sociais, culturais e desenvolvimentistas, usará de sua influência para transformar a cultura da sustentabilidade – algo que está no DNA da nossa entidade e nossas empresas – e dar um tom local em ações e ideias criativas para catalisar o engajamento das empresas e dos trabalhadores. A Adial entende que o foco em um futuro melhor exige atenção plena na saúde das pessoas, na qualidade de vida, na recuperação e preservação do meio ambiente e na Educação. É um olhar diferenciado pela sustentabilidade das pessoas, das empresas, do setor público e do planeta. Se estes agentes estiverem em equilíbrio, teremos um mundo com ambientes menos injustos, desiguais e insalubres. É uma construção de décadas. Vamos falar em objetivos para 2030, mas com certeza, estes objetivos serão temas de uma luta de trabalho e conscientização durante todo o século – pois as distorções e desequilíbrios já vem de séculos. Mas, se em cada ambiente, seja casa ou empresa, as ações pautadas pelo Pacto Global forem uma regra de vida, fruto de uma consciência mundial, teremos todos unidos pelo futuro. Os desequilíbrios ambientais, como enchentes, queimadas, desmatamento e seca extrema, deixaram de preocupar especialistas e um nicho de entusiasta para pautar as discussões em empresas, entidades setoriais e governos. É uma sociedade que precisa consumir melhor os recursos naturais e usar da tecnologia e inteligência na prevenção e reconstrução – assim como na punição dos que agem fora da legalidade. Essa agenda e jornada é de todos, não tem dono. Questões relacionadas à saúde, direitos humanos, clima, acesso à água e anticorrupção são o foco da ONU e que passamos a assinar juntos. Assumimos nossa responsabilidade e vamos convidar a todos para caminharem juntos, pois temos muito a fazer nesse longo processo de transformação. Vamos andar juntos com a ONU, venha conosco. *Zé Garrote é empresário e presidente do Conselho da Adial

27.08.2024 A Adial participou, nesta terça-feira, 27 de agosto, de uma audiência pública na Câmara dos Deputados, em Brasília, para discutir a regulamentação da Lei 14.831/24, que criou o Certificado Empresa Promotora da Saúde Mental e estabeleceu os requisitos para a concessão dessa certificação. Estiveram presentes o presidente-executivo da Adial, Edwal Portilho, e o coordenador da Adial Talentos, Alfredo Santana. A proposta da lei foi apresentada pela deputada Maria Arraes. Dados do Ministério da Previdência Social indicam que, das dez principais causas de afastamento do trabalho, cinco estão relacionadas a transtornos de saúde mental. A deputada destacou que, desde a pandemia, houve um aumento significativo nas notificações de transtornos mentais e psicológicos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 18 milhões de brasileiros sofrem de algum distúrbio relacionado à ansiedade.

26.08.2024 A Adial se reuniu com o vice-governador Daniel Vilela nesta segunda-feira, 26 de agosto, para discutir questões relacionadas à Ferrovia Centro-Atlântica (FCA). A entidade manifestou sua preocupação com a logística e a competitividade de Goiás e da região Centro-Oeste. Segundo Eduardo Alves, Diretor de Relações Institucionais e Governamentais da Adial e Adial Log, a reunião na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) teve como principal pauta a antecipação da concessão da ferrovia para a VLI, que será discutida em audiências públicas. "No entanto, nenhuma dessas audiências está programada para acontecer em Goiás, o que nos preocupa profundamente", ressaltou Eduardo Alves. Além disso, conforme informações da imprensa, não há previsão de investimentos ou melhorias na ferrovia para o estado por parte da VLI. Diante desse cenário, a Adial levou suas preocupações ao vice-governador, destacando que, a médio e longo prazo, o transporte de cargas pode se tornar ineficiente devido ao crescimento contínuo da produção de grãos. A entidade também ressaltou a expansão do Vale do Araguaia, que registra um aumento significativo tanto na produção agrícola quanto na extração mineral, especialmente na região de Alto Horizonte. A Adial prevê um crescimento expressivo na produção e exportação de granéis sólidos. A produção de soja em Mato Grosso, Minas Gerais e Goiás deverá ultrapassar 100 milhões de toneladas, ampliando a produção nacional em cerca de 65%. Já a exportação de milho nos estados de Mato Grosso e Goiás deve aumentar em 68%. Além disso, a demanda por fertilizantes em Goiás e Mato Grosso poderá superar 35 milhões de toneladas a longo prazo. Atualmente, a malha ferroviária e os portos conectados não têm capacidade para absorver o crescimento expressivo da demanda dos estados do Centro-Oeste. Caso novos terminais ferroviários para exportações de granéis sólidos não sejam adicionados à malha até 2028, o Brasil poderá enfrentar sérias restrições de capacidade. Até 2060, as exportações de Goiás, Mato Grosso e Minas Gerais devem superar 200 milhões de toneladas, exercendo grande pressão sobre a infraestrutura logística existente. Estiveram presentes na reunião o presidente-executivo da Adial, Edwal Portilho; o Diretor de Relações Institucionais e Governamentais da Adial e Adial Log, Eduardo Alves; e o Diretor-Executivo do FEE, Arthur Toledo.

24.08.2024 No sábado, 24 de agosto, Edwal Portilho, presidente-executivo da Adial, participou como debatedor no G 20 Favelas - Conferência Internacional das Favelas que ocorreu no Teatro Paulo Afonso Ferreira. Ele fez parte do Eixo 1 - Redução das Desigualdades, focando no combate à fome e à pobreza, ao lado da chefe de Gabinete, Suellen Mara, da Secretaria da Retomada, e Adriana Conconi, da VR Benefícios. Conconi destacou que a falta de acesso da população mais carente à educação e saúde e demais pontos continua sendo um dos principais obstáculos ao desenvolvimento. Mara complementou, explicando que as políticas públicas estaduais têm sido construídas com base em dados que estão chegando à Secretaria, com destaque aos Colégios Técnicos, os Codecs. Ela pediu que essas políticas provoquem reflexões para a implementação de medidas sociais mais efetivas. Tchequinho ressaltou que, em uma família, a presença de uma pessoa com carteira assinada já oferece segurança, mencionando os 14 benefícios associados ao trabalho formal. Ele enfatizou a importância de focar no presente e sugeriu que as pessoas busquem, inicialmente, trabalhar por dois ou três anos em uma empresa organizada para adquirir experiência. Além disso, ele destacou a necessidade de agregar valor às riquezas do país e a importância da formalização do emprego. No eixo 1 a proposta selecionada foi a de expansão de cursos técnicos em comunidades de baixa renda. Os outros eixos discutidos durante o evento foram: - Sustentabilidade; - Direitos Humanos, Raça e Gênero; - Desafios Globais Enfrentados pelas Favelas e Periferias. Essa conferência tem como objetivo promover debates sobre soluções para melhorar a vida nas favelas e reduzir as desigualdades sociais. Em cada eixo foram votadas as propostas para serem levadas para a nacional.

22.08.2024 Na última quinta-feira, 22 de agosto, aconteceu o Workshop Perspectivas da Infraestrutura de Goiás: Explorando o Futuro do Desenvolvimento do Estado , promovido pela Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) na Casa da Indústria. O evento discutiu o futuro do desenvolvimento de Goiás, com foco em áreas estratégicas como rodovias, ferrovias, habitação, distritos industriais e saneamento.   Pedro Sales, secretário de Estado da Infraestrutura e presidente da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra), ministrou uma palestra central sobre o Planejamento Estratégico para Infraestrutura de Goiás e o Fundeinfra. Além dele, os titulares das pastas do Governo de Goiás, Alexandre Baldy (Agehab), Francisco Júnior (Codego), e Ricardo Soavinski (Saneago) contribuíram com suas análises sobre o papel crucial dessas áreas para o progresso do Estado. Salles abordou as questões relacionadas às rodovias no qual pretende aplicar o plano de trabalho iniciado durante sua primeira gestão, com o objetivo de agilizar os processos. Além disso, Salles comentou sobre o novo procedimento para obras, destacando aquelas financiadas pelo Fundeinfra, tema que está sendo discutido atualmente na Assembleia. O diretor de Relações Institucionais e Governamentais da Adial, Eduardo Alves, ressaltou a importância do evento, afirmando: "Este workshop foi fundamental para compreendermos as direções que Goiás está tomando em termos de infraestrutura. A troca de ideias e a visão estratégica compartilhada por líderes do setor reforçam nosso compromisso em colaborar para o desenvolvimento sustentável e competitivo do Estado." Ele também destacou que a infraestrutura é um dos pilares mais importantes para a economia e o desenvolvimento de Goiás. "Infraestrutura não abrange apenas rodovias ou ferrovias, como muitos pensam, mas também a geração e distribuição de energia, irrigação, habitação e outros serviços essenciais", acrescentou. Algumas apresentações O vice-presidente da Agehab, Wendel Garcia, apresentou os números referentes às habitações entregues pelo Governo do Estado. Desde 2014, foram entregues 21.858 unidades para famílias que se enquadraram no programa. No segundo semestre, o objetivo é finalizar mais 9.086 unidades habitacionais em 159 municípios. Além disso, o Governo apresentou as previsões para 2025 e 2026, com metas de entrega de 4.039 e 3.000 unidades, respectivamente. A Codego apresentou o projeto Codego 5.0 e o projeto Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia) 5.0. A proposta visa regularizar as áreas do Daia e implementar um projeto de inteligência no local, incluindo um sistema de monitoramento com câmeras, iluminação e outros serviços essenciais. Eles também têm planos para incorporar uma área de tratamento de água.