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991 itens encontrados para ""

  • UFG e SEDs se reúnem com equipe da Adial Talentos

    17.04.2024 A Adial recebeu, na tarde da última terça-feira, 16, as equipes da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Goiás (SEDs) e da Universidade Federal de Goiás (UFG). A universidade apresentou o projeto Despertar, que visa inserir os familiares dos adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas no mercado de trabalho. Segundo o coordenador da Adial Talentos, Alfredo Santana, esta reunião representou uma oportunidade para conhecer os projetos e avaliar a possibilidade de colaboração, alinhada com os princípios de ESG. "Queremos analisar a viabilidade de ampliar as ações que podemos desenvolver, em parceria com a SEDs, e como isso pode ser estruturado." Estavam presentes no encontro pela SEDs Alexandre Lourenço, Wilson do Carmo, Antônio Euripedes, Vanesa Miranda Freire, Cássia de Bessa, Wilma de Melo e pela UFG Marilucia Pereira do Lago.

  • Encontro mensal traz atualizações para associadas

    15.04.2024 Os associados, parceiros e a diretoria da Adial se reuniram na tarde desta segunda-feira, 15 de abril, para a Reunião mensal, que incluiu a Assembleia Geral Extraordinária. Durante a reunião, as pautas foram discutidas tanto pelos presentes quanto pelos participantes online. O assessor jurídico, Flávio Rodovalho, explicou os novos parâmetros sobre a importação de matéria-prima, em especial do setor de laticínios, nos programas PRODUZIR e PROGOIÁS - Lei nº 22.582/2024 e Decreto nº 10.428/2024.2. Projeto de Lei da Liberdade Econômica em Goiás – PL 304/2024. "Com a orientação do Governador, já foi acatado enviarmos uma provocação. Nossa meta é despachar com maior brevidade. Todos temos uma matéria-prima importada", pontua o presidente-executivo da Adial, Edwal Portilho, o Tchequinho. A advogada Marilia Tofilis explicou sobre a Lei de Liberdade Econômica, que tem como objetivo desburocratizar algumas situações. "Existe uma legislação nacional, mas uma estadual é importante. Ainda não é muito concreta, possui escopo muito aberto", pontua. O Governo do Estado ainda não publicou o Decreto que regulamenta a Lei. Segundo Tchequinho, mais de mil atividades entrarão nesta nova legislação. Outro ponto foi a resposta da Secretaria de Economia sobre equiparação entre crédito outorgado e presumido, além das atualizações sobre a Lei 14.789/2023 da tributação das subvenções para investimento. O novo programa de regularização fiscal de Goiás "Negocie Já’ permite a adesão até o fim de julho. A sugestão é aderir ao final do programa. Ele permite quitar dívidas de ICMS, ITCD, e IPVA com descontos de juros e multas de até 99%. A psicóloga Helga Castro esclareceu que a Lei 14.831, de 2024, que instituiu o Certificado Empresa Promotora da Saúde Mental, está em vigor. Durante sua explicação, a profissional abordou a questão da segurança psicológica, que se refere à maneira como as pessoas são contratadas, tratadas e até demitidas em um ambiente de trabalho. Ela também destacou a importância de se atentar para questões como burnout, tentativas de suicídio e alcoolismo, ressaltando a necessidade de adaptação das empresas para promover um ambiente saudável. Ressocialização O Grupo Sallo apresentou o programa Heliponto, que existe há seis anos, no Complexo Penitenciário Odenir Guimarães, em Aparecida de Goiânia, com o objetivo de ressocializar detentos. Os reeducandos que trabalham para o Grupo Sallo são alocados no Módulo de Respeito, onde têm acesso a uma cama, condições de higiene e organização, além de uma refeição arcada pela empresa. "Não é apenas emprego, é ressocialização, com mais dignidade e respeito", explica a sócia do Grupo Sallo, Maria Fernanda Bessa Mattos Alves. Atualmente, o projeto conta com 138 reeducandos que atuam em costura, estamparia e bordado. Em breve, esse número será ampliado para 300 vagas. "É um benefício não apenas para o reeducando, mas também para sua família e para a sociedade. Após deixar o presídio, ele terá a oportunidade de trabalhar conosco, mesmo utilizando tornozeleira eletrônica", completa. O Grupo Sallo tem a intenção de expandir o projeto, visando beneficiar um maior número de pessoas. Em seis anos, o projeto economizou R$ 6 milhões aos cofres públicos, segundo a empresa.

  • Adial participa da reunião do Fórum das Entidades Empresariais (FEE)

    15.04.23 Na manhã desta segunda-feira, 15.04, a Adial participou da reunião do Fórum das Entidades Empresariais (FEE) realizada no Sistema OCB, em Goiânia. Temas de relevância para o desenvolvimento do setor produtivo goiano foram amplamente discutidos. O encontro também contou com a presença do senador Vanderlan Cardoso. O presidente da Adial, Zé Garrote, enfatizou a importância do fórum como um espaço crucial para o diálogo e respeito entre as entidades empresariais. "Este é um espaço fundamental para unirmos forças e encontrarmos soluções conjuntas para os desafios que enfrentamos. É aqui que o diálogo acontece, é aqui que o respeito às diferentes visões se faz presente", disse. Já Edwal Portilho, o Tchequinho, destacou as iniciativas do senador Vanderlan Cardoso, e reconheceu seus esforços para impulsionar o setor do agronegócio no estado. Durante o evento, o senador Vanderlan Cardoso abordou a relevância da Reforma Tributária e compartilhou detalhes sobre o trabalho em andamento no Senado. Além disso, o senador discutiu a importância dos biocombustíveis no cenário atual. O Programa de Liberdade Econômica Estadual também foi apresentado pelo diretor-executivo do IMB, Erik Figueiredo. A Adial participou ativamente da elaboração do programa, que tem como objetivo desenvolver o estado com o apoio da iniciativa privada. Zé Garrote enfatizou a importância da atuação do Instituto Mauro Borges (IMB), ressaltando o valor do conhecimento técnico fa instituição. "Vemos verdadeiramente o reflexo do trabalho do IMB em diversas áreas do nosso estado", afirmou. Ele destacou a relevância de valorizar o reconhecimento junto ao governo, não conseguimos fazer nada sem estatísticas confiáveis". O presidente da Codego, Francisco Júnior, fez uma apresentação geral da Companhia para os integrantes do Fórum e pediu a colaboração das entidades para auxiliar na expansão "Daiaplam", que irá oferecer segurança jurídica aos empresários. Participaram da reunião: Luís Alberto (OCB), Zé Garrote (Adial), Edwal Portilho (Adial), Márcio Andrade (Fecomércio), Marcelo Baiocchi (Fecomércio), Sandro Mabel (Fieg), André Rocha (Fieg) , Rubens Fileti (Acieg), Márcio Luís (Facieg), Erik Figueiredo (IMB) e Francisco Júnior (Codego). Prefeitura O secretário de Governo da Prefeitura de Goiânia, Jovair Arantes, o secretário da Sefin, Vinícius Henrique, o presidente da Amma, Nadim Neme, o secretário da Sedec, Thales Queiroz, e o secretário da Seinfra, Denes Alves, participaram da segunda parte da reunião do Fórum e falaram sobre o plano de mobilidade, leis complementares do Plano Diretor, entre outros assuntos.

  • Associadas participam de Projeto Portas Abertas

    15.04.2024 A Adial participou no último sábado, 13 de abril, da primeira edição do Projeto Portas Abertas, desenvolvido pela Assembleia de Deus de Campinas. As associadas Grupo Zilli, Reciclar e Goiarte estiveram presentes no evento, realizado no Setor Independência Mansões, em Aparecida de Goiânia, onde apresentaram suas vagas e realizaram a captação de currículos. Segundo o coordenador da Adial Talentos, Alfredo Santana, essas empresas continuarão os processos de seleção dos candidatos identificados no evento. A parceria estabelecida promete futuros eventos similares. A próxima edição do Projeto Portas Abertas já está marcada para o dia 4 de maio, na região noroeste. Participaram da ação as analistas de RH do Grupo Zilli, Thayna Ferreira e Luciana Vitoria; pela Goiarte Crislaine Campos e pela Reciclar, Aline Ferreira. A Adial agradece a parceria com os pastores Wesley Davi e Edimael Alves Marinho.

  • Conferência debate redução das emissões de gás carbônico

    12.04.24 Autoridades e líderes empresariais participam de discussão em Conferência realizado pelo Sifaeg. O setor bioenergético se reuniu nesta sexta-feira, 12, na Conferência sobre Transição Energética e Desenvolvimento, realizada em Goiânia. Durante o evento, foi celebrada a assinatura do convênio da Campanha de Valorização do Etanol em Goiás, envolvendo as entidades participantes do Fórum Empresarial (FEE). O presidente-executivo da Adial, Edwal Portilho, o Tchequinho, participou do evento. A Adial se compromete em utilizar etanol em suas frotas de veículos leves, como parte da iniciativa Movido pelo Agro – Etanol. “A Adial é composta por uma grande parte das indústrias associadas à produção de alimentos e biocombustíveis. A produção de biocombustíveis é vital em escala global para reduzir as emissões de carbono e aumentar a captura de carbono por meio do cultivo de cana-de-açúcar, gramíneas e oleaginosas”, disse Tchequinho. Filiados da FAEG, FCDL, ACIEG, FECOMÉRCIO, ADIAL, FACIEG, OCB e FIEG, também firmaram o compromisso. O setor também celebrou a assinatura do projeto que cria Política Estadual de Combustíveis de Goiás pelo governador Ronaldo Caiado, que que visa valorizar a produção local de biocombustíveis, fortalecer a indústria estadual, agregar valor à produção agrícola e fomentar o crescimento econômico regional. A proposta ainda será apreciada pela Assembleia Legislativa. O presidente-executivo do Sifaeg e vice-presidente da Fieg, André Rocha, explicou que o verdadeiro adversário das mudanças climáticas é o carbono, e não o motor a combustão. "A discussão atual concentra-se em encontrar rotas eficientes para reduzir o consumo de carbono, reconhecendo as particularidades e desafios específicos da matriz energética e condições socioeconômicas de países como China, Estados Unidos, Brasil e os países europeus", considerou. O presidente do Bioenergia Brasil e presidente da Associação da Indústria Sucroenergética de Minas Gerais (SIAMIG), Mário Campos, relembra que desde os anos 70, o Brasil tem liderado esse movimento, utilizando biocombustíveis em diversos setores de transporte, seja pesado ou leve. Essa participação nos coloca como protagonistas na transição energética global. Goiás e o Brasil têm se destacado nesse contexto “com aproximadamente 90% de sua energia proveniente de fontes alternativas, o que contribui significativamente para a descarbonização e a redução das emissões de gases para a atmosfera”, pontua o presidente da Fieg, Sandro Mabel. Oportunidades O vice-presidente Executivo de Etanol, Açúcar e Bioenergia da Raízen, Francis Vernon Queen Neto, afirma que o potencial das energias renováveis é inegável. “Estamos testemunhando um mundo que busca alternativas aos recursos fósseis existentes, e as energias renováveis se apresentam como uma solução sustentável para atender às diversas demandas por combustíveis, produtos químicos e sustentabilidade em geral". Nova política Recentemente, o Congresso Nacional brasileiro aprovou projetos significativos, como o Programa de Apoio à Transição Energética (PATEN) e o Programa de Mobilidade Verde (MOVER), que buscam impulsionar a transição para fontes de energia mais limpas e renováveis. Além disso, está em processo de aprovação um projeto para regulamentar o mercado de carbono, complementando iniciativas anteriores, como o RenovaBio, que incentiva o uso de biocombustíveis.

  • Adial promove diálogo para soluções energéticas em Nova Crixás

    11.04.2024 Com o intuito de abordar a questão energética enfrentada pelos proprietários rurais, a Adial organizou uma reunião com a Brasol, uma empresa especializada em energia renovável, junto a aproximadamente 40 proprietários rurais, muitos representando mais de uma fazenda . O encontro ocorreu no Sindicato Rural de Nova Crixás, situado no noroeste do Estado, na quinta-feira, 11. O presidente-executivo da Adial, Edwal Portilho, o Tchequinho abriu a conversa, que contou também com dois representantes do Governo do estado e com o parceiro da Adial em Consultoria e Intermediação de Ativos de Energia, José Sóter Arantes de Faria. Assim, no grupo formado na reunião, foram contabilizados quase 70 proprietários, e foram organizados subgrupos de fazendeiros de acordo com as micro-regiões, visando facilitar o estudo. “A partir de segunda-feira, começaremos a receber as qualificações dos produtores para complementar as procurações. Estimamos que serão contratados cerca de 80 a 85 megawatts”, pontua Sóter.

  • Adial na TecnoShow

    11.04.2024 A Adial liderou uma delegação para marcar presença na 20ª edição da Tecnoshow COMIGO. Junto com o presidente do Conselho da Adial, Zé Garrote, e o presidente-executivo da Adial, Edwal Portilho, conhecido como Tchequinho, também estiveram presentes o diretor Eduardo Alves, além de empresários e influenciadores do Rio de Janeiro (RJ), os quais foram incentivados pela própria Adial a participar do evento no sudoeste goiano. "Temos aqui na Tecnoshow uma oportunidade ímpar para nos atualizarmos sobre as mais recentes inovações no agronegócio, desde tecnologias de ponta até equipamentos e práticas de criação animal", ressaltou Tchequinho. Durante seu discurso na cerimônia de abertura, Zé Garrote destacou que o agronegócio desempenha um papel fundamental para o Brasil, tanto em termos de valores econômicos quanto na produção de alimentos essenciais, na geração de riqueza e empregos. No entanto, um aspecto igualmente importante que merece destaque é a segurança alimentar e a sanidade dos produtos. “O Brasil se destaca não apenas pela quantidade, mas também pela qualidade dos produtos agrícolas que oferece ao mercado global. A aceitação internacional dos nossos produtos é um reflexo da rigorosa atenção dada à sanidade e à segurança alimentar em todas as etapas da produção”, pontua . A pandemia de Covid-19 serviu como um lembrete contundente da importância vital da saúde e da sanidade. “Ficou evidente que, sem saúde, não podemos avançar. Nesse sentido, os produtores brasileiros merecem reconhecimento especial. Seu compromisso com a produção de alimentos seguros e saudáveis não só garante o abastecimento interno, mas também possibilita que o Brasil continue sendo um dos principais exportadores de alimentos do mundo” enalteceu o presidente do Conselho da Adial. Outro ponto que Zé Garrote destacou em seu discurso foi da infraestrutura, envolvendo o Governo Federal. “Goiás precisa ampliar suas possibilidades logísticas. Devemos agregar valor aos nossos produtos, e a logística desempenha um papel fundamental nesse processo. Ao visitarmos o Porto do Açu, identificamos como ele pode beneficiar a produção do Estado. Portanto, a conexão ferroviária é essencial para Goiás." Zé Garrote destacou a importância da indústria, ressaltando sua capacidade de gerar pesquisa, inovação, empregos e renda, especialmente no agronegócio. Ele enfatizou a necessidade de industrializar os produtos agrícolas em Goiás, o que agregaria valor à economia local e promoveria o desenvolvimento sustentável. O empresário também lembrou da deficiência energética que assola muitas regiões do País.

  • Custo menor impulsiona as hidrovias

    09.04.2024 Movimentação de cargas por rios, 40% mais barata em relação a outros modais e de menor impacto ambiental, ganha espaço na matriz O transporte de cargas por hidrovias vem ganhando espaço de forma crescente na logística nacional pelas vantagens que apresenta em relação aos outros modais. Tem grande capacidade de concentração de carga - para transportar seis mil toneladas, por exemplo, por hidrovia são usadas quatro chatas e um empurrador, já por rodovia são necessárias 172 carretas de 35 toneladas de bitrem e graneleiras. Com menor custo operacional e menor consumo de combustível, é um modal 40% mais barato que os demais, além de apresentar menos congestionamentos, menor número de acidentes, menor emissão de poluentes e menos impacto ambiental. Segundo a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), entre os tipos de navegação, a interior teve crescimento expressivo de 10,5% em 2023, seguida pela de longo curso, com aumento de 8,3%, e pela cabotagem, com crescimento de 1,6%. As principais mercadorias movimentadas pelas hidrovias foram soja, milho, óleo bruto de petróleo, minério de ferro e fertilizantes. Fábio Schettino, CEO da empresa de soluções logísticas Hidrovias do Brasil, diz que o modal tem muitas oportunidades no país, que possui grande quantidade de rios navegáveis. "Até setembro já tínhamos transportado 14,8 milhões de toneladas, 15% mais do que em igual período de 2022, com destaque para o forte volume de grãos e minério de ferro no Corredor Sul (bacia Paraguai/Paraná) e grãos (soja e milho) no Norte (sistema Tapajós/Amazonas)." Segundo Schettino, os desafios são muitos e para superá-los são necessários investimentos em sinalização das hidrovias, de forma a garantir a segurança da navegação, além de obras estruturais como dragagens e derrocagens, mitigando assim os impactos relacionados a mudanças climáticas. "Além disso, é preciso implementar legislações que simplifiquem os processos burocráticos para impulsionar o desenvolvimento e a competitividade do setor." O transporte hidroviário é impactado diretamente por mudanças climáticas. O segundo semestre de 2023 registrou seca intensa na região hidrográfica amazônica, atingindo o Corredor Norte, sob influência do El Niño. Por essa razão, entre agosto e novembro, a queda de movimentação de mercadorias e contêineres foi expressiva e a retomada se deu a partir de novembro, com a volta das chuvas. O governo investiu R$ 100 milhões para derrocamento emergencial no rio Madeira por causa da seca. Para o monitoramento de eventos climáticos, a Hidrovias do Brasil faz uso da inteligência artificial, visando assegurar a continuidade das operações. Elisangela Pereira Lopes, assessora técnica da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), diz que no fim do semestre deverá ser feita uma revisão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), anunciado pelo governo federal em agosto, com investimentos em projetos hidroviários de R$ 4,1 bilhões. "São obras de infraestrutura que demandam muito tempo e requerem várias fases até o licenciamento e execução." Lopes acrescenta que no ano passado foi lançado o Plano Geral de Outorgas (PGO) de rios. "Possivelmente em maio deverá ser feita uma audiência pública sobre as hidrovias do rio Madeira e do Mercosul (rio Uruguai e lagoa Mirim)." Segundo ela, o PGO trata dos rios que estarão no modelo de concessão (que ainda está sendo desenhado). Eles irão para a iniciativa privada, responsável pelas intervenções necessárias para garantir a navegabilidade daqueles rios durante o ano todo. Para os rios Paraguai, Barra Norte (trecho do rio Amazonas), e rio Tocantins-que depende do derrocamento do Pedral do Lourenço, ainda não iniciado-e o rio Tapajós ainda estão sendo elaborados os parâmetros para os estudos de melhorias. Com um total de 2,4 mil km navegáveis, sendo 800 km no trecho paulista, com 14 terminais intermodais, nove barragens e dez eclusas, a Hidrovia Tietê-Paraná conecta os Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Minas Gerais, Goiás e São Paulo e é usada, principalmente, para o transporte da produção agrícola até o porto de Saritos (SP). Em 2023, segundo Jamille Consulin, diretora do Departamento Hidroviário do Estado de São Paulo, vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística de São Paulo (Semil), a hidrovia movimentou mais de 2,4 milhões de toneladas, um aumento de 120,7% na comparação com o mesmo período de 2022, quando a seca prejudicou o transporte. A soja representou 41% das cargas em 2023, seguida por milho com 30% e cana-de-açúcar e derivados com 24%. Para melhorar a navegabilidade da hidrovia, foram iniciadas em março de 2023 as obras de derrocagem (detonação e remoção de rochas no fundo do leito do rio) no canal de Nova Avanhandava, que vai aprofundar o calado em 2,5 metros, em Buritama. As obras foram retomadas com o fim do defeso (proibição da pesca), que vai de 1º de novembro a 29 de fevereiro. Nesse período foi feita a coleta dos entulhos e a detonação de rochas voltou no início de março deste ano. A obra termina em 2026 e está de acordo com o cronograma, diz Consulin. Segundo ela, também estão sendo revistos alguns projetos, como atracadouros de Nova Avanhandava, Bariri, Ibitinga e Promissão. A maior vantagem das obras é que, em período de seca, a hidrovia não fecha e os reservatórios têm um nível mínimo para garantir a geração de energia e segurança das barragens. "Tanto assim que empresas, inclusive privadas, tem demonstrado interesse em usar a Hidrovia Tietê-Paraná. A Transpetro é uma delas." Desde 1995, a Caramuru Alimentos, que atua em processamento de soja, milho, girassol e canola, é usuária das hidrovias Tietê-Paraná- Paranaíba e Tapajós-Amazonas. "No geral, esse modal é usado pela Caramuru de forma integrada a outros para o transporte de proteína concentrada de soja e farelo de soja", diz Antônio Ismael Ballan, diretor de logística/porto da empresa. "Dependendo do perfil da hidrovia, temos um modal que pode trazer economias de 20% a 30%, além de ser ecologicamente adequado, que reduz o consumo de combustíveis fósseis, resultando em menos emissão de CO2 no ambiente." (Revista Logística / Valor Econômico)

  • Porto do Açu (RJ) apresenta operação ao governador de Goiás Ronaldo Caiado

    09.04.24 Representantes do Porto de Açu (RJ) apresentaram, nesta terça-feira (09.04), ao governador de Goiás, Ronaldo Caiado, e ao vice-governador, Daniel Vilela, a operação do Porto. Eles propuseram, com o apoio da Adial, a criação de um corredor logístico entre Goiás e Rio de Janeiro para exportação de grãos, farelos, combustíveis, biocombustíveis e importação de insumos, visando impulsionar o agronegócio estadual. Participaram o presidente-executivo da Adial, Edwal Portilho, o Tchequinho, o diretor-executivo da Adial Log, Eduardo Alves, o secretário-geral de Governo, Adriano Rocha Lima, o secretário de Infraestrutura, Pedro Sales, o secretário da Seapa, Pedro Leonardo, o presidente do Porto Açu, Rogerio Zampronha, o diretor de Relações Institucionais, Eduardo Kantz, o diretor comercial, João Paulo Braz, e o secretário Executivo do CIDENNF (Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento do Norte e Noroeste Fluminense), Carlos Vinicius Viana. O presidente do Porto Açu, Rogério Zampronha, explicou todo o ecossistema de integração do negócio que reúne diversos líderes em diferentes setores para aumentar a competitividade econômica do país. O governador Ronaldo Caiado elogiou o trabalho desenvolvido pelo Porto Açu e disse que a infraestrutura rodoviária merece atenção, inclusive na questão de segurança do transporte de cargas. "É uma possibilidade para Goiás avançar e também desenvolver ainda mais o setor produtivo". "Essa criação do corredor logístico é uma grande oportunidade", afirmou o presidente-executivo da Adial, Edwal Portilho. Ele destacou que outros portos do país já estão com a capacidade praticamente exaurida. O objetivo é de que o Porto de Açu se torne uma plataforma estratégica para o escoamento da produção goiana, já que o estado se destaca em sua produção diversificada. Porto de Açu O Porto do Açu é um complexo portuário localizado no município de São João da Barra, no estado do Rio de Janeiro, Brasil. Ele é um dos maiores empreendimentos portuários do país e foi idealizado para atender às demandas de exportação e importação, especialmente nas áreas de petróleo, gás natural, mineração, siderurgia, entre outros setores. O complexo inclui um porto offshore, destinado ao recebimento de navios de grande porte para carga e descarga de produtos, além de um porto onshore, destinado a atividades de logística, armazenamento e movimentação de cargas. Além disso, o Porto do Açu possui um distrito industrial, com áreas destinadas à instalação de indústrias, e uma base offshore, que oferece suporte às operações da indústria de petróleo e gás na região. O Porto do Açu é considerado estratégico para o desenvolvimento econômico da região e do país, contribuindo para a geração de empregos, o aumento das exportações e a atração de investimentos para o Brasil.

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